Em reunião no último domingo (25), em Biarritz, a Cúpula do G7 concordou em ajudar o Brasil e todos os países afetados pelos incêndios na Amazônia. Durante o encontro das sete grandes economias do mundo, o Presidente da França, Emmanuel Macron, ficou isolado no boicote ao Mercosul, enquanto Alemanha, Reino Unido e Espanha querem manter acordo.
Na semana passada, Macron disse que o acordo entre o Mercosul – grupo do qual o Brasil faz parte – e a União Europeia poderia chegar ao fim, por conta dos incêndios que afetaram a Amazônia. No entanto, os demais países que formam o G7 decidiram optar por “um mínimo denominador comum” e evitar um confronto com Bolsonaro.
Dentre as discussões acerca das medidas a serem tomadas em relação às queimadas na Amazônia, Macron assegurou que, “respeitando a soberania, nós devemos ter um objetivo de reflorestamento.”
Minoria na ideia de romper os acordos entre Mercosul e UE, o presidente francês impôs a questão do meio ambiente e da urgência climática no centro dos debates em Biarritz.
A decisão de aceitar ou não a ajuda do G7, depende exclusivamente de uma posição política e coerente de Jair Bolsonaro. Uma vez que o presidente brasileiro afirmou em pronunciamento na última sexta-feira (23), ter comprometimento com a Amazônia e elogiar o Código Florestal, apesar de ter tentado mudar legislação.