Governo Bolsonaro rejeita R$ 83 milhões do G7 para ajudar a Amazônia.

O Governo brasileiro decidiu rejeitar cerca de R$ 83 milhões para ajudar no combate às queimadas na Amazônia. A liberação financeira do G7 foi apresentada pelo líder francês, Emmanuel Macron. …




Política
Governo Bolsonaro rejeita R$ 83 milhões do G7 para ajudar a Amazônia.

O Governo brasileiro decidiu rejeitar cerca de R$ 83 milhões para ajudar no combate às queimadas na Amazônia. A liberação financeira do G7 foi apresentada pelo líder francês, Emmanuel Macron. O Ministro da Casa Civil de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, respondeu com desdém o anúncio do Presidente Macron.

Os interlocutores do Governo Bolsonaro afirmam que qualquer anúncio feito sem diálogo direto com o Brasil será rejeitado. Bolsonaro questiona a ajuda e desconfia que tipo de contrapartida os países do G7 querem em troca.

De acordo com o Presidente francês, os recursos seriam investidos em bombeiros para o enfrentamento dos incêndios e, além disso, para um reflorestamento de médio prazo que deverá ser divulgado pela ONU em setembro.

Troca de insultos entre Bolsonaro e o líder francês, Emmanuel Macron

Nos últimos dias ficou comum a troca de insultos entre Jair Bolsonaro e o presidente da França, Emmanuel Macron. Um dos episódios mais marcantes foi a ofensa à primeira-dama francesa, quando Bolsonaro reagiu ao post de um seguidor tirando um sarro: “Não humilha, cara”. Macron, por sua vez, lamentou a postura do presidente brasileiro.

“Não humilha cara. kkkkkkk”, rebateu Bolsonaro. Reprodução/Facebook

Os panos quentes com o presidente francês, também envolvem ministros do Governo Bolsonaro, como por exemplo, Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, quando afirmou que o governo rejeitaria a ajuda do G7 para combater as queimadas da Amazônia:

“Agradecemos, mas talvez esses recursos sejam mais relevantes para reflorestar a Europa. O Macron não consegue sequer evitar um previsível incêndio em uma igreja que é um patrimônio da humanidade e quer ensinar o quê para nosso país? Ele tem muito o que cuidar em casa e nas colônias francesas”.