Juazeirenses aprovam Camilo Santana (PT) e reprovam Bolsonaro (Sem partido)

72% consideram gestão de Santana como ótima ou boa. 50% desaprovam o executivo federal




Política

A pesquisa IBOPE divulgada na noite de ontem, 19, também trouxe outras informações, além da situação pela corrida eleitoral em Juazeiro do Norte. Os entrevistados foram questionados sobre como avaliam a gestão do governador do estado, Camilo Santana (PT) e do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).

Os dados mostram que Camilo Santana se mantém em um patamar razoável de aceitação, isso no que tange ao contexto de Juazeiro do Norte. De acordo com o IBOPE a gestão do governador é tida como ótima ou boa por 72% dos habitantes da cidade. Outros 20% avaliam como regular, por sua vez, somente 5% percebem o governo de Santana como ruim ou péssimo.

Esse quadro mostra que mesmo com alguns desgastes ocorridos desde que o segundo mandato do governador teve início, eles não foram suficientes para abalar drasticamente a percepção da população local sobre seus atos de governo. Esse fato é importante, pois permite notar que o governador vem conseguindo manter seu capital político, mesmo em tempos de pandemia e campanha eleitoral municipal.

A boa aprovação de Santana também é vista em Fortaleza, levantamento realizado, também pelo IBOPE, mostra que a gestão dele é notada como ótima ou boa por 56% dos fortalezenses, além de regular por outros 30%. Na capital, 12% consideram o governo ruim ou péssimo.

No que tange a Bolsonaro (sem partido), o que se nota é que mesmo com a injeção do auxílio emergencial, a aprovação ao presidente não ganhou crescente significativa no território juazeirense. Segundo os dados informados, 50% da população local considera a gestão federal como ruim ou péssima, ante 26% que disse ser regular e 22% que julgou ótima ou boa. Na capital cearense os números são próximos, 47% considera ruim ou péssima, 25% regular e 26% ótima ou boa.

Esse quadro evidencia uma pequena melhora no modo de ver o executivo federal, mas ainda escancara a dificuldade de Bolsonaro em encontrar ressonância em alguns polos sociais e algumas regiões do país. O auxílio emergencial funcionou como essa alavanca de popularidade, logo, sem o benefício, se veriam dados bem mais comprometedores ao presidente, isso em contexto local. A perspectiva é que não hajam grandes mudanças nesse patamar, especialmente se a gestão federal seguir o desrumo atual.

Voltando ao âmbito mais local, Camilo Santana pode, se recuperar os níveis de popularidade que tinha no final de seu primeiro mandato, em contexto estadual, deixar o governo com uma das maiores aprovações da história da política cearense. Mas isso é história a ver.

Ambas as pesquisas, a de Juazeiro do Norte e a de Fortaleza, foram encomendadas pelo Sistema Verdes Mares. A de Juazeiro foi realizada entre os dias 17 e 18 de outubro e ouviu 502 eleitores. Já a de Fortaleza foi realizada entre os dias 12 e 14 de outubro e ouviu 602 eleitores. Os dois levantamentos foram devidamente registrados no Superior Tribunal Eleitoral (TSE).