Em entrevista à CNN Brasil, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que o partido iniciou uma série de consultas aos diretórios estaduais, a fim de definir qual será a posição do partido no segundo turno. Ciro Gomes (PDT) encerrou o primeiro turno com 3,04% dos votos válidos, e em declaração após o resultado disse que iria consultar o partido sobre que rumo seguir. Ana Paula Matos, vice na chapa presidencial do PDT, ponderou que o partido sempre esteve com o PT no segundo turno.
Lupi adiantou que o objetivo da legenda é tornar a posição pública até a próxima quarta-feira, 5. Interlocutores próximos à Ciro Gomes, e ao PDT, afirmaram que a tendência é de apoio ao ex-presidente Lula (PT). Apontaram, inclusive, que o próprio Gomes estaria repensando suas posições depois do resultado expresso nas urnas no domingo de eleições.
No MDB o processo também está acelerado. Todavia, o partido deve adotar um caminho de meio-termo ainda não totalmente estruturado, pois a legenda não deseja omitir-se do processo eleitoral, porém, não se sabe se o partido declarará claro apoio a algum dos candidatos em segundo turno. A candidata do partido, Simone Tebet, ficou em terceiro lugar na corrida pelo Palácio do Planalto e, ao comentar o resultado, exigiu que os partidos que a poiaram adotem um posicionamento, pois ela tornaria sua posição pública em breve.
O União Brasil, presidido por Luciano Bivar, ponderou que o partido está totalmente emancipado para tomar a decisão que julgar mais interessante. Entretanto, existe um encaminhamento possível ao petista, o que significaria uma inteira mudança de postura da sigla quando comparado a 2018.
Por sua vez, o PTB de Padre Kelmon deve oficializar apoio a Bolsonaro (PL) também durante esta semana.