A direção nacional do PSOL se reuniu em conferência virtual no último dia 30 de abril, e definiu o apoio ao ex-presidente Lula (PT) na campanha presidencial de 2022. Apesar de não haver unanimidade do interior da sigla, a posição já era esperada. O presidente da legenda, Juliano Medeiros, declarou que a união da esquerda em volta do petista seria a melhor alternativa para derrotar o atual presidente.
Medeiros também detalhou que a expectativa é que nos próximos dias os dirigentes do PSOL dialoguem com as instâncias do PT, a fim de definir os parâmetros que irão guiar a participação do partido no programa de governo e na campanha.
As próximas questões também giram em torno da federação partidária que o partido de Guilherme Boulos (PSOL) formou com a Rede Sustentabilidade. As duas legendas já explanaram publicamente o endosso à candidatura Lula, porém, é esperado para breve um anúncio oficial da federação, como parte de uma frente de esquerda nas eleições de outubro.
Diferentemente da Rede, que definiu um apoio formal, mas liberou a bancada para declarar voto em outras candidaturas, o PSOL adotou postura mais centralizadora, sem liberação. Ou seja, quadros do partido que optarem por engajar-se de modo claro em outras campanhas podem sofrer sanções com base na infidelidade partidária.
O ex-presidente Lula (PT) lidera as pesquisas de intenção de voto, seguido por Bolsonaro (PL) e por Ciro Gomes (PDT).
